terça-feira, 16 de novembro de 2004

Tô Preto. Tô feliz !!!

O que são as férias, não é mesmo, minha gente? Férias não, licença. Se eu tivesse tirado férias, não receberia enquanto não trabalhasse. Com licença é diferente. Eu recebo cada centavo. É o famoso truque. Parabéns pelo meu sucesso!
Eu tô preto. Bronzeado até o último fio de cabelo. Aqui está uma delícia.

Agora estou num cyber-xinguzinho. É uma sala com ar condicionado com alguns computadores. Tem coxinha aqui também mas não tem café. Mas tem guaraná Xingu que é o sabor da alegria. Diz. Uma garrafinha com 250 ml custa 0.75 centavos. A embalagem é linda. Fiz fotos. "Moça, me traz um xinguzinho!". Já tomei três. É bom.

Tem uma desgraça de uma peão aqui do lado que está ouvindo hino evangélico na maior altura. Caralho, tem fone de ouvido aqui. Porque ele não usa? Ele deve achar bonito. Só pode. Pronto. Tô fudido. Agora o filho da puta está cantando a letra junto. Vou jogar as garrafinhas de xinguzinho nele. Jesus não é surdo, porra!

Neste final de semana fui à praia - uma ilha com pontal de areia no Rio Xingu a 2h de barco da cidade. Fiz 200 fotos só neste local. Lindo, lindo, lindo! A pedida foi lual à base de cerveja com muitos cigarrinhos idonésios. O pior é que eu não bebo e nem fumo. Mas eu fiz tudo isso e achei muito bonito. Fui dormir às 5h e acordei às 6h. Dormi de rede. Amarrada na árvore. O desgraçado do meu irmão havia emprestado a barraca lá de casa e eu me fodi. Vi o por do sol. Sol laranja enorme nascendo atrás das demais ilhas. Fotografei também.

Na agenda desta semana estão a visita à uma caverna e uma cachoeira. Trilhas de 5km. Vou dormir na mata, mas, desta vez, de barraca. Tenho muito medo de pegar malária. Antes de voltar para São Paulo, o que deve acontecer na primeira quinzena de dezembro, farei os exames. Só há tratamento para a doença aqui, na região norte do país. Se eu for infectado para o sudeste, terei de voltar pra cá. Tudo. Olha o truque.