EM UMA PALAVRA: VALÉRIA
Nos dois sentidos: devorar sexualmente um gringo rosa tostando na areia, mas antes degustar o crustáceo como aperitivo de cerveja na conta do Hans Donner wanna be. É claro que tudo é apenas o início do plano, que inclui posse de passaporte internacional e ensaios “ow, fuck me harder, baby” na voz de Elza Soares.
Foram sete dias de intimidades e língua de helicóptero, mas John, apaixonado, queria mais. Seu desejo era futucar o rim de Valéria com a vara curta. Munida de horizontes matrimoniais, a ex-madrinha de bateria da Escola Arrastão de Cascadura inicialmente fingiu pureza, mas cedeu o cu. Sambou todo um maracatu do mangue. A folia culminou em aliança no dedo.
Hoje Valéria samba na Suíça, mas somente em ocasiões especiais, como jantares típicos, regados a feijoada e Zeca Pagodinho, para não fugir das raízes. O biquíni asa-delta virou símbolo desse amor, tanto que inspirou o nome da filha do casal: Urutu, que, em tupi-guaxinim, significa “Grande Gavião Caça-pitboy”.
*clique nas imagens para ampliar / figurantes via orkut