São Paulo Na madrugada de sábado, morreu o meu colega, o repórter Rogério Panda, de 31 anos. O jornalista denunciou a máfia dos ficais na gestão Celso Pitta, fez uma série de reportagens sobre pornografia infantil e crimes nas barbas da polícia. Trabalhou na antiga ‘Folha da Tarde‘, no Estadão, atuou como assessor da Prefeitura de SP e foi repórter especial por duas vezes no ‘Agora S. Paulo‘.
O atestado de óbito acusa enfarto, causado por edema pulmonar e hipertensão. Ele trabalhou na sexta até tarde. Disse que fecharia duas pautas e iria pra casa. Estava visivelmente abatido, mas sempre com bom humor aguçado. No sábado ele estava de plantão, assim como eu. Foi liberado às 14h. Morreu às 3h do dia seguinte.
Boa parte do sábado e também durante todo o domingo, eu trabalhei na editoria dele, na cadeira dele. Estou absolutamente chocado. Parece que, a qualquer momento, ele vai entrar pela porta da redação. Mais um que o stress leva.
O atestado de óbito acusa enfarto, causado por edema pulmonar e hipertensão. Ele trabalhou na sexta até tarde. Disse que fecharia duas pautas e iria pra casa. Estava visivelmente abatido, mas sempre com bom humor aguçado. No sábado ele estava de plantão, assim como eu. Foi liberado às 14h. Morreu às 3h do dia seguinte.
Boa parte do sábado e também durante todo o domingo, eu trabalhei na editoria dele, na cadeira dele. Estou absolutamente chocado. Parece que, a qualquer momento, ele vai entrar pela porta da redação. Mais um que o stress leva.
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