quarta-feira, 31 de agosto de 2005

CRÍTICA

CINEMA NACIONAL: Vivi.com.pedreiro

A saga de cebreguidades B em romances nacionais da produtora Brasileirinhas arrebatou a modelo, atriz e bailarina Vivi Fernandez para a última fita do estúdio: Vivi.com.vc. Ex-figurante do Gugu, do "Canta & Dança, Minha Gente" de Carla Perez, entre milhares de ensaios sensuais ginecológicos, Vivi aposta agora com atriz pornô. E ela tem tudo: é linda, simpática, cara-de-pau e não é esganiçada como as demais atrizes do ramo. Faz quietinha, com cara de menininha. Parece sincera. Acho ótimo.


- Fiz assim, sem culpa, muito digna.

Entretanto a produção da refinada (!) Brasileirinhas, de duas horas de duração, deixa o sujeito com o pau na mão. Literalmente. Apesar de estrutura internacional, câmeras de alta definição, a produção peca pelo cast, pelo lugar-comum. Mesmas posições. Mesmo texto. Outra boceta. O que é o ator Kid Bengala-barriga-de-chopp naum é mesmo, minha gente?

Filmado em praias cariocas (como não!?) e em motéis de alto luxo, Vivi faz amor, sem camisinha, com o mesmo parceiro em dois momentos do filme. Chupa, mas sem anal. Sem ejaculação na cara. O resto é uma mistura clichê de festa-samba para gringo ver.

No romance, Vivi é uma fera radical sensual que usa seu notebook-Barbie para atrair a classe operária para sua cama, carpete, cadeira, entre outros. Ela também gosta de grandes acessórios transparentes. Mas sempre na vagina, assim como Regina Duarte.