quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

O GRITO com Sarah Michelle Gellar

Construa uma trama pop. Adicione uma atriz "exclusive for teenagers" decadente. Para dar um ar cult, sofisticado, ambiente a história em um país da moda: o Japão. Acrecente ainda linguagem de cinema cabeça, mas nada muito sério. Embaralhar a ordem cronológica da trama é legal. É bem por aí. Estamos no caminho certo. Tudo por um ar Tarantiniano. Agora, confunda o público com váaaaarios protagonistas. Crianças mortas e maquiagem pesada também agradam. Pronto. Eis o maior caça-níquel da temporada.



O Grito (The Grudge) tem um visual dark, mas o roteiro é tão pífio que não te envolve. O melhor do filme é ver a canastrona da Buffy levar uns sacudões. A atriz está muito sofrida, envelhecida. Este é o único susto real do filme. Sarah parece estar contida, constragida. Pô, ela precisava pagar o aluguel, não é mesmo, pessoal?! E o figurino? Como a grana tava curta, Buffy pegou as calças do personagem Salcicha de seu outro fracasso, Scooby Doo, arrumou as malinhas e se mandou pra Tókio gravar. "To bunita, porra!", pensou.


- Agora é hora da cara de cu azedo ...

A trama mostra o que acontece quando alguém morre num momento de extremo emputecimento. Num momento bem uó mesmo. Daí, olha que legal, um espírito do mal procura uma vítima para amaldiçoar, numa espécie de praga sobrenatural, cacete! Muito, tipo assim, jóia mesmo!


- Morri, caralho!