terça-feira, 11 de janeiro de 2005

CASA DOS HORRORES

E começou a baixaria. Depois de 3.457 "u-hus", finalmente a cambada entrou na casa. O BBB é coisa nossa. É a novela que escapa das rédeas do chato Padrão Globo de Qualidade. Um obra repleta de palavrão, sexo, bizarrice e estupidez de pseudo-intelectuais. Uma edição primorosa, a mais competente da tv brasileira, uma trilha igualmente eficaz. Mas no início, vamos combinar, é chato pra peste. Todos fazendo a linda do "curti você pra caralho". Sem falar que o cast é o mais feio de todos os tempos.


- Uhuuuuu! Uhuuuuu! Uhuuuuu!

Nos primeiros dias, personalidades ainda não foram definidas. Você não sabe quem é quem, as reais ambições (outras além do prêmio máximo) e capacidades (no pior sentido da palavra). Mas a cachaça ajuda. E muito. A coisa fica boa a partir do décimo dia. Aí o jacaré usa salto agulha. Pq, o melhor do BBB, é o veneno. Quero uma vilã bem vagabunda. Bem Marcella (com dois éles).

Como a primeira impressão é a que fica, vamos pontuar alguns participantes.


O VEADO: "Se tocar Dainela Mercury, me segura!"


O ENRUSTIDO GAIATO: Se ele cantasse mais alguma música oriental com dedinhos ao léu, teria sérias crônicas intestinais!


O MÉDICO WANNA BE DE PAU PEQUENO: "Cato todas. Até as velhinhas do consultório!"


A PUTA: "Acabei de ser deflorada!" A-hã.Tá boa?!


A SIMPÁTICA: "A produção colocou um PINK no meu nome e eu adorei. Achei superstar!"

A pior parte do Big Brother, além da vasto vocabulário de adjetivos chinfrins de Pedro Bial, é ter que aguentar os participantes quando estes saem da casa. Dizem que querem ser modelos e atrizes. Sei. Faz tempo que piranha mudou de nome.