sexta-feira, 30 de março de 2007

A PARÁBOLA DA RAPOSA

Não faltarás Gucci, Louis Vitton e Giorgio Armani

Era uma vez uma raposa que se apresentava como rabina, mas que, na verdade, havia nascido em Portugal (!). Ela falava como se fosse uma pata adolescente com uma batata quente na boca. Acreditava que esta era a essência do sotaque do povo de Israel.

Na floresta, as antas brasileiras acreditaram no truque, mas os coiotes americanos ficaram com a pulga atrás da orelha. Eles farejaram três gravatas finíssimas entocadas no rabo da larápia rabina. As hienas riram e a raposa começou a rezar. “Você não passa de uma Lucy Mafra com a peruca do velho-propaganda da aveia Quaker, teria dito o coiote mais afeminado.

No interrogatório, as gazelas perguntaram se a raposa estava se envolvendo com homossexuais, já que as peças furtadas eram da linhagem Gucci, Louis Vitton e Giorgio Armani. Ela enfiou o rabo entre as pernas e sussurou: Moisés e Abraão estar cu vergonha di mim”.

* com informações do Terra / ** dedicado à Fefig