segunda-feira, 4 de abril de 2005

O VÍCIO DE ALFREDO MAIA

Alfredo Maia, 34, é viciado em heroína. Desde que provou, não consegue mais transar sem ela. O vício está levando o executivo ao abismo. E, para cair, só é necessário soltar a corda puída. A vida do executivo da Norma & Blum Advogados Associados está mais surreal que o guarda-roupas da filha de Kelly Key. Só fantasias.

Alfredo não trepa há três meses. Seus relacionamentos não passam de um cheque de R$ 75, com um drink de brinde, num pulgueiro da rua Aurora (centro de São Paulo). Só consegue transar com profissionais autônomas. Eis que surge uma luz no fim do túnel. Alfredo encontrou sua agenda perdida. E, através dela, daria chance pra gordinha que sempre foi apaixonada por ele. Como o amor de Sofia Bergamo era incondicional, seu vício por heroína seria um mero detalhe. Ele liga para ela:

- Alô, Sossô? É o Alfredo!
- Queeeeem? A ligação está ruim. Não consigo ouvir nada. Alô? Alô?
- Onde você está, linda?
- Tô na C&A comprando cuecas pro meu marido. Porra, quem é que ta falando, heim, meu!?
[tu-tu-tu-tu-tu ....]


Foi o fim da feira, da farra, do sexo selvagem com heroína. Ele recorre, mais uma vez, ao serviços sexuais nos classificados da internet. Marcou e foi se encontrar com a moça. A heroína está na mala. Ele está empolgado. O que seriam R$ 150 pela realização de seus prazeres?! O casal toma uma vodca Moscowita e entra no quarto. Animado, Alfredo já dá as orientações:

- Põe logo essa fantasia de She-Ra e fica de quatro, sua ordinária!